terça-feira, 8 de maio de 2012

Meu inocente pecado


Hoje quero enganar o mundo, sorrindo
Brincando de beijar, de sonhar, de ser
Aquela mulher que com a alma grita
Vontades loucas, cruas  por tão aflita

Hoje não quero ser razão, talvez loucura
Uma loucura que se perde na inconsciência
Que grita de gozo inocentes blasfêmias
Ao sentir-se pecadora, sentir-se fêmea

Hoje quero gritar palavras indecentes
Gritar minhas vontades sem demagogia
Deixar nas beatas suas faces rubras
E sentir até na alma o gosto de uma orgia

Sem me importar com sussurros ou gemidos,
Com gritos de macho ou gritos de fera
Sem saber quem domina, quem é dominado
Quero só fazer de inocente o mais indecente pecado




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