terça-feira, 27 de agosto de 2013

Que se dane o pudor

Não me importo de parecer vulgar, devassa, prostituta,
Não me importa o pudor, se estamos apenas eu e você,
Me excita te ver nu,  gosto que me vejas nua, molhada 
Como se fosse um grito do meu corpo te mandando vir,
Gosto, que entre minhas coxas, onde bem sabes que gosto,
Te veja brincando de me descobrir com dedos, com lábios,
 Boca, língua, sussurros, urros, heresias, assim como macho
Gosto de ver teus olhos brincando e passear em meu corpo,
Parece até sentindo o gosto de mim. Deixa a luz acesa e vem.
Deita, vou te cavalgar, te sentir todo, nesse vai e vem 
Cheio de malícia, as vezes rápido, outras vezes, como vilã,
Cruelmente lento só pra te ver no desespero de querer mais.
Vem e me toma, agora na cadeira, como é gostoso! Isso, assim
Gosto quando dizes que assim, tudo teu, dentro de mim é meu.
Ah! Querido que mãos maravilhosas, me faz pular mais ainda,
Num cavalgar prazeroso de uma entrega toda e plena. 
Prefiro ser vulgar sentindo esse prazer, gritando indecências,
Que se fazem tão inocentes para o momento. Prefiro, sim
Que chorar a falta de um macho como você que me faz...
Me faz...gritar sentindo esse fogo dentro de mim, isso amor
Vou gritar, se isto também é vulgar, que se dane o pudorrrrrrrrrrrrrr.


Vivi dos Anjos
27/08/2.013

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